A energia do vento, mais conhecida como energia eólica, vem sendo aproveitada desde o Egito antigo. Os barcos do rio Nilo se beneficiavam desse tipo de energia desde 5000 a.C. e existem vários relatos históricos sobre a utilização de simples moinhos de vento para bombeamento de água na China. Já a Pérsia e o Oriente Médio também detêm relatos de moinhos de vento de eixo vertical construídos com velas de tecido com o objetivo de moer grãos. Até o século XI, em várias partes do Oriente Médio, a população utilizava moinhos de vento extensivamente para a produção de alimentos.
 
Com o advento do comércio exterior mais intenso entre o Oriente Médio e a Europa, novas maneiras de se utilizar a energia eólica se espalharam ao redor do mundo. Um ótimo exemplo pode ser observado na Holanda, onde adaptaram-se os desenhos dos moinhos de vento utilizados no Oriente Médio com o objetivo de drenar lagos e pântanos no delta do rio Reno. 

Eventualmente tais aprimoramentos técnicos foram utilizados em escala para o desenvolvimento de processos produtivos. Com base nessa lógica, no final do século XIX, os colonizadores europeus começaram a levar essas tecnologias para o Novo Mundo. E, nos países colonizados, os moinhos de vento tornaram-se parte importante do processo de bombeamento de água até que, posteriormente, esses equipamentos começaram a ser utilizados para gerar eletricidade para a indústria e moradias. 

Nos moinhos de vento, a energia eólica é usada diretamente para esmagar grãos ou para bombear água. 
 
Mas as formas de captação da energia eólica evoluíram muito, e com o aumento nos custos de produção de energia durante a Segunda Guerra Mundial, países do norte da Europa, como a Holanda e a Dinamarca, passaram a investir no aprimoramento da utilização de turbinas eólicas com a finalidade de geração de eletricidade. 

O Sol irradia 1,7 x 1014kwh de energia para a Terra por hora, e se estima que em torno de 2% dessa energia é que dá origem aos ventos, quase 100 vezes mais do que é usado na conversão da biomassa (árvores, plantas). 
pérsia, oriente médio, energia, eólica, desenvolvimento