FCX Clarity: Carro da Honda que utiliza a fuel cell para gerar a energia elétrica necessária para seus propulsores.

Fuel Cell (Célula Combustível): são células autossuficientes, com dispositivos capazes de gerar e produzir eletricidade confiável para aplicações residenciais, comerciais, industriais e de transporte. Uma fuel cell pode converter hidrogênio diretamente em eletricidade, que pode ser usado para alimentar um carro elétrico ou uma casa, por exemplo. A fuel cell representa uma alternativa de energia liberada de modo menos poluente.

Fuel Cells Regenerativas: em alguns tipos de fuel cells, os oxidantes são regenerados a partir da oxidação do produto.

Fundentes: substâncias usadas para a separação das impurezas do minério de ferro na fusão.

Formaldeídos (nome sistemático: methanal): é o aldeído mais simples. É um composto orgânico que tem como fórmula CH2O. É um importante precursor de muitos outros compostos químicos, especialmente para os polímeros. Em virtude de seu amplo uso, toxicidade e volatilidade, a exposição ao formaldeído pode causar irritação no nariz, olhos e garganta, além de dermatite[iii].

GW (Gigawatt): um bilhão de watts.

GWh (Gigawatt-hora): a quantidade de energia disponível a partir de um gigawatt em uma hora.

Grafite: uma forma suave do elemento carbono. É utilizado em lápis, como lubrificante e como moderador em reatores nucleares, entre outros produtos. Não queima ou funde facilmente a altas temperaturas e é um material importante na construção de fuel cells de ácido fosfórico.

Hidretos: metais que têm a propriedade de absorver e liberar hidrogênio em determinadas temperaturas.

Hidrogênio: um gás insípido, inodoro e incolor. É o elemento mais abundante no universo. No entanto, não é encontrado livre na natureza e pode ser extraído como composto em diversas substâncias, como água ou gás natural.

Hidrotratamento (HDT): é um processo de refino que consiste na inserção de gás hidrogênio nas correntes derivadas dos cortes da destilação do petróleo.

Hidróxido de potássio: solução de elementos de potássio, hidrogênio e oxigênio, que serve como o eletrólito de um tipo de fuel cellQuimicamente: KOH.

IEA (International Energy Agency): agência composta por cerca de 26 membros da união dos governos nacionais, com o objetivo de garantir o fornecimento de energia global.

IPP: produtores independentes de energia de empresas que geram energia elétrica e fornecem para o mercado atacadista do setor. PIEs possuem e operam suas estações como não utilitários e não possuem linhas de transmissão.

Insumos primários: fatores de produção que são tratados como exógenas no âmbito da análise da produção. Insumos primários compõem o capital e o trabalho.[1]

Inverter: um dispositivo usado para converter energia de corrente contínua produzida por uma fuel cell (ou outra fonte) para corrente alternada.

Íon: um átomo que carrega uma carga positiva ou negativa devido a perda ou ganho de um elétron.

kW (quilowatt): equivale a 1.000 watts (um watt sendo a quantidade de energia necessária para levantar 100g a um metro em um segundo). Medida de potência elétrica. Equivale a joule/segundo.

kWh (quilowatt-hora): quantidade de energia disponível a partir de um quilowatt em uma hora (1.000 watts durante uma hora). A medida mais usada no cálculo do consumo de energia elétrica.

Limite Carnot: nomeado em homenagem ao seu descobridor, o francês Sadi Carnot (1796-1832). É um limite teórico sobre a eficiência de um motor com base no fluxo de calor entre dois reservatórios. Esse limite decorre de leis básicas da física e se aplica a todos os motores a vapor.

Combustíveis fósseis e usinas nucleares estão vinculados a ele, mas não a maioria das fuel cells. 

Mbd: milhões de barris por dia.

MMBtu: Milhão de Unidades Térmicas Britânicas.

MW (megawatt): medida de energia elétrica que equivale a um milhão de watts.

MWh (megawatt-hora): a quantidade de energia disponível a partir de um megawatt em uma hora (1.000.000 watts durante uma hora). A medida usada para calcular o consumo de energia elétrica.

Monóxido de Carbono (CO): gás levemente inflamável, inodoro, incolor e relativamente perigoso porque possui uma alta toxicidade. É produzido através da queima em condições onde existe pouco oxigênio e onde a combustão é incompleta. As emissões globais anuais de monóxido de carbono na atmosfera foram estimados em 2.600 milhões de toneladas, das quais cerca de 60% são decorrentes das atividades humanas e cerca de 40% a partir de processos naturais.

Nafion: é um ácido sulfúrico em uma forma de polímero sólido. Geralmente é o eletrólito das fuel cells PEM.

Nox: óxido de nitrogênio, óxidos de azoto variados, geralmente considerados poluentes, que normalmente são produzidos por reações de combustão.

Oxigênio: elemento químico constituído de oito prótons, oito nêutrons e oito elétrons. Dois átomos de hidrogênio se combinam com um átomo de oxigênio para formar uma molécula de água. 

Peak Oil (“pico do petróleo”): é uma expressão que tende a ser malcompreendida. Refere-se à taxa máxima na qual o petróleo pode ser extraído, e diz respeito à facilidade de acesso e taxas de extração dos poços existentes, isto é, à oferta. De acordo com essa teoria, como o petróleo é um recurso finito, será inevitável que a demanda global se mova para um ponto que sempre excederá sua oferta. A sua causa é o aumento constante na demanda energética dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. O seu efeito é devido ao aumento estrutural dos preços do petróleo, aliado à perspectiva de sua escassez e um consequente aumento da volatilidade do mercado.

Polímero: substância natural ou sintética composta de ligações repetidas de moléculas simples.

Poluição: é a introdução de organismos contaminadores em um ambiente (ecossistema), criando uma instabilidade, desordem, dano ou desconforto para este ecossistema.

Poluição do ar: é a liberação de substâncias químicas e partículas para a atmosfera que provêm de fontes naturais e/ou sintéticas. Os poluentes gerados pelo homem resultantes da combustão, da construção, da mineração, da agricultura e da guerra estão se tornando cada vez mais importantes na equação do cálculo da poluição do ar. Os poluentes gasosos mais comuns incluem o monóxido de carbono, o dióxido de enxofre, os clorofluorcarbonetos (CFCs) e os óxidos de nitrogênio produzidos pela indústria e pelos automóveis. A fotoquímica de ozônio e o smog[2] são criados quando os óxidos de nitrogênio e os hidrocarbonetos reagem à luz solar.

Poluentes naturais: são as cinzas e gases provenientes das emissões vulcânicas tóxicas e compostas por enxofre, partículas do solo ou gotículas de água salgada do mar, partículas e gases de incêndios florestais e grãos de pólen.

Poluentes artificiais: são produzidos pelas atividades humanas, pela queima de combustíveis fósseis como o carvão mineral e os derivados de petróleo (gasolina, óleo diesel, gás natural, entre outros). Também são produzidos devido à queima de combustíveis recicláveis como a madeira, o álcool, os biocombustíveis, o biogás e outros geralmente descritos como jogados diretamente na atmosfera.

Poluentes primários: são aqueles liberados diretamente das fontes de emissão, como a amônia, o dióxido de carbono, o dióxido de enxofre, o metano, o monóxido de carbono, os óxidos de nitrogênio e o sulfeto de hidrogênio.

Poluentes secundários: são aqueles formados na atmosfera através da reação química entre os poluentes primários e os componentes naturais da atmosfera, se destacando o ácido nítrico, o ácido sulfúrico, o trióxido de enxofre, o ozônio, os nitratos, o peróxido de hidrogênio e os sulfatos[iv]

Protocolo de Quioto: foi adotado em Quioto, no Japão, em 11 de Dezembro de 1997, e entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005. As regras para sua implementação foram aprovadas na COP 7, em Marraquexe, em 2001, e são chamadas de "Acordos de Marrakesh". É um acordo internacional ligado à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). A principal característica do Protocolo de Quioto é que estabelece metas obrigatórias para 37 países industrializados, além da Comunidade Europeia, para a redução dos gases de efeito estufa (GEE), que equivalem a uma média de 5% dos níveis de 1990 durante o período de cinco anos (2008 – 2012). A principal distinção entre o protocolo e a convenção (UNFCCC) é que, enquanto a Convenção encorajou os países industrializados a estabilizar as emissões de GEE, o Protocolo os obriga a fazê-lo.

PM10:  partículas na atmosfera que se situam entre 2,5 e 10 micrôns de tamanho.

PURPA (Public Utility Regulatory Policy Act): uma lei do Congresso Americano que se destina a reduzir a dependência do petróleo estrangeiro, por meio do fomento do desenvolvimento de fontes alternativas de energia e da diversificação da indústria de alimentação.

Proton Exchange Membrane (PEM): uma folha de polímero que atua como eletrólito em um tipo de fuel cell.



[1] OECD Productivity Manual: A Guide to the Measurement of Industry - Level and Aggregate Productivity Growth, March 2001, Paris – Glossary of Statistical Terms.

[2] A fumaça e a neblina podem reduzir a quantidade de luz solar recebida pelas plantas para realizar a fotossíntese e gerar a produção de ozônio troposférico que as danifica.



[i] ONU, Agenda 21 do Brasil: www.un.org/esa/agenda21/natlinfo/countr/brazil/natur.htm

[ii] University of California, San Diego – Earth Guide Virtual Museum on Climate Change:http://earthguide.ucsd.edu/virtualmuseum/climatechange2/07_1.shtml

[iii] Formaldehyde (gas), Report on Carcinogens, Eleventh Edition, U.S. Department of Health and Human Services, Public Health Service, National Toxicology Program, 2005: http://ntp.niehs.nih.gov/ntp/roc/eleventh/profiles/s089form.pdf 

[iv] Poluição Atmosférica – Causas, Consequências e Responsabilidades, por Ângelo Tiago de Miranda:http://educacao.uol.com.br/geografia/poluicao-atmosferica.jhtm